Adaptação: entre a Literatura e o Cinema | Blade Runner (1982)

Você prefere o livro ou o filme? As versões cinematográficas de textos literários costumam dividir opiniões: há quem goste mais do que leu, outros acham que a história ganhou mais vida na tela. Mas às vezes esse casamento entre linguagens dá muito certo, com livro e filme dialogando em harmonia, agradando tanto leitores quanto cinéfilos.

Na programação Adaptação: entre a Literatura e o Cinema, o professor de literatura e escritor Pedro Gonzaga (em participação remota) e o jornalista e crítico de cinema Roger Lerina debatem com o público as semelhanças e diferenças que aproximam e afastam essas distintas formas de narrativa.

Para abrir a temporada, escolhemos o romance Androides Sonham com Ovelhas Elétricas?, do escritor norte-americano Philip K. Dick, publicado em 1968, e sua adaptação cinematográfica Blade Runner (1982), do diretor britânico Ridley Scott.

Androides Sonham com Ovelhas Elétricas? (1968), de Philip K. Dick, se passa em um futuro distópico após uma guerra nuclear. Rick Deckard, caçador de androides, é encarregado de "aposentar" androides rebeldes. À medida que se envolve com uma andróide, Rachael, ele começa a questionar o que distingue humanos de máquinas. O romance explora temas de identidade, empatia e os dilemas morais sobre inteligência artificial, desafiando a linha entre o humano e o sintético.

Blade Runner (1982), dirigido por Ridley Scott, é um clássico da ficção científica ambientado em um futuro distópico, no ano de 2019, em uma Los Angeles chuvosa e decadente. Assim como no livro, o filme segue Rick Deckard (Harrison Ford), um ex-caçador de androides (ou "blade runner"), que é chamado de volta à ação para caçar um grupo de androides fugidos chamados "replicantes". Esses seres bioengenheirados, criados para trabalho escravo em colônias espaciais, retornam à Terra em busca de mais vida. Durante a caçada, Deckard se envolve com Rachael (Sean Young), uma replicante que acredita ser humana, levando-o a questionar os limites entre humanidade e artificialidade.

• Para a experiência completa da programação, recomendamos que o público leia o livro, à venda no site da Amazon, Editora Aleph, disponível também em Google Livros, e/ou assista ao filme, disponível para locação no YouTube, Amazon Prime Vídeo, Apple TV.

O Instituto Ling está empenhado em proporcionar uma experiência acessível e inclusiva a todos os seus visitantes. Esta programação oferece a possibilidade de contratação de intérprete de libras. Caso necessite do serviço, por favor sinalize no formulário de inscrição.

Sobre os debatedores:

Pedro Gonzaga é professor, tradutor, poeta e escritor. Doutor em literatura pela UFRGS, com diversas publicações em poesia e prosa, desenvolve há anos trabalhos com turmas de escrita criativa, voltadas para o público adulto. Atualmente é cronista dos jornais Zero Hora e O Estado de S. Paulo.

Roger Lerina é jornalista cultural, integrante da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) e atua como repórter e crítico de cinema no Canal Brasil. É editor do site www.rogerlerina.com.br, uma plataforma dedicada a notícias, artigos e vídeos sobre cinema, artes cênicas, música, artes visuais e eventos culturais.

Duração: 2h

Local: Auditório (50 lugares)

Esta programação é uma realização do Instituto Ling e Ministério da Cultura/Governo Federal, com patrocínio da Crown Embalagens.

PRONAC 233474

Política de reembolso:

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